Bom dia! Quero contar aqui a experiência que tive por esses dias. Voltei a caminhar todos os dias pela manhã. Tenho andando pelo meu bairro mesmo, para evitar ter que dirigir para ir a algum parque. Cada dia, eu mudo o caminho. Aqui perto existem muitas ruas arborizadas, cheias de passarinhos. Infelizmente, por conta da onda de assaltos que acontecem na região não levo meu celular. É só a chave de casa e o documento.
Após o convite do @samuel.souzadepaula para falar sobre o Symbolon, tenho pensado muito no xamanismo. O Samuel faz um trabalho incrível no seu canal no youtube divulgando vários xamãs, brasileiros e de outros países.
Há muitos anos atrás, divulguei no meu espaço o xamanismo em parceria com o querido Antonio Duncan. Conheci todos os xamãs bons da época e muitos deram curso no meu espaço. Com o Duncan, eu viajava muito, fazíamos a Roda de Cura, fomos para o Peru, enfim, vivi o xamanismo na veia. Infelizmente quando o Duncan faleceu, eu fiquei sem o meu xamã preferido. Fiquei órfã.
Caminhando, eu tenho muitas ideias e insights e como por aqui está perigoso andar, entrei em contato com meu animal de poder (Tigre) para que ele me protegesse nessas caminhadas.
Fazia tempo que eu não entrava em contato com ele. Felizmente, nossa conexão estava boa. Quando você pratica o xamanismo, você sente e tem visão do seu animal de poder. Se ele está bem, se ele está mais fraco, já que você não o acessa. Isso é papo para um outro post.
Entrei em uma rua que eu gosto muito, cheia de árvores e vi a distância um cara com um cachorro vindo na minha direção. Pensei: nossa, que cachorro grande! Que raça será?
Quando ele se aproximou mais, não era um cachorro, era uma Lhama. O cara tem uma Lhama de estimação e anda com ela na coleira. Não acreditei! Linda, bem tratada. Na hora, saquei, que quando estamos conectados, as mensagens vem de fora para dentro. Sabia disso. Mas esses tempos de pandemia mexeram comigo. Eu me decepcionei com as pessoas, o mundo parou, ficamos presos em nossas casas. Houve um hiato.
Eu tenho as cartas dos animais de poder sul-americanos e claro quando voltei para casa fui ler a sua medicina.
A Lhama vive em lugares altos, tem uma ótima resistência a condições adversas. É uma animal de carga que auxilia as pessoas. Ela fornece a lã, é gentil. Foi domesticada pelos incas vivendo perto de suas casas e tornou-se um símbolo de prosperidade familiar. A sua medicina ensina o desapego material, o desapego de partes de nós que não queremos mais e nos leva a busca de quem realmente somos. Nos ensinam a suportar os fardos da vida e nos trazem o melhor presente: Você está conectado com o Grande Espírito. Mesmo que as coisas estejam difíceis, você está sendo ajudado.
Mais uma lição que reforça o que eu já sabia e veio me lembrar: quando estamos conectadas as mensagens surgem.
Um bom dia e uma boa semana para todos! Não desanimem!
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